O biombo, chamado pelos japoneses de biobu, é feito de molduras de madeira, e sobre essas molduras são esticados papéis ou seda que, por sua vez, são pintados de forma decorativa. Originalmente, é uma mobília para se proteger do vento, para divisão da sala e, além disso, devido às suas pinturas e enfeites diversificados transformou-se em objeto de decoração da sala.
Na Antigüidade, ele era usado principalmente como divisória ou para cerimonial, entretanto, a partir da Idade Média até a Idade Moderna passou a ser utilizado como objeto de decoração e de contemplação. A partir da Era Edo (1600-1867), o biobu passou a ser usado também na classe popular.
O biobu no Japão, de um modo geral, considera uma moldura com papel ou tecido colado como uma unidade. Assim, esse móvel pode ter de 2 a 10 unidades ligadas e feitas de forma dobrável.
33-Hagoita
O hagoita-asobi é uma brincadeira tradicional japonesa com raquetes feitas de madeira, chamadas hagoita, e uma bolinha (caroço de um fruto) com penas coloridas grudadas.
Era costume praticar esse jogo durante os dias de Ano Novo, porque o ato de bater na bolinha com a raquete significava também o de espantar os maus fluídos.
As estampas mostram cenas de peças e personagens do teatro Kabuki Com o tempo, as raquetes hagoita passaram a ser usadas como enfeites de shōgatsu, decoradas com um desenho em relevo feito com panos de quimono, o oshie, estampando cenas do teatro Kabuki.
Essas peças faziam grande sucesso entre as mulheres, tal como hoje as revistas que portam fotografias de artistas. Também virou costume oferecê-las de presente às meninas, para espantar o mal e desejando o crescimento com boa saúde.
Feira de Hagoita
Desde o começo do período Edo (1603~1867), era comum realizar feiras de utensílios domésticos nos terrenos dos templos budistas e xintoístas. As do templo Sensō-ji sempre foram muito concorridas.
A última feira do ano, a toshi-no-ichi, acontecia nos dias 17, 18 e 19 de dezembro e, há trezentos anos, começou a contar com a presença de artesãos que vendiam as raquetes decoradas. Assim teve início a tradição da famosa feira de hagoita do Sensō-ji. Ela ainda é realizada nos mesmos dias da antiga toshi-no-ichi.
Atualmente, as hagoita também ganham a estampa de figuras que fizeram sucesso durante o ano, como jogadores de futebol, lutadores de sumô, artistas , políticos e até personagens de anime. Elas fazem grande sucesso entre o público e também são alvos de reportagens de televisão e jornais. Muitas pessoas vão à feira para conferir os destaques do ano exibido nas raquetes.
34-Omotenashi
御持て成し ou お持て成しnão poderia ser traduzida somente por "fazer tudo o que é possível" ou hospitalidade. Segundo alguns registros antigos, etimologicamente falando, a frase モノを持って成し遂げる (mono wo motte nashitogeru) é que deu origem a omotenashi utilizada atualmente. Esmiuçando: a base filosófica diz que é para receber o cliente ou visitante da melhor forma possível, sem segundas intenções, com o coração puro. Isso tanto para "coisas" (mono) que sejam visíveis (tenham forma) como para aquelas invisíveis (sentimentos).
É muito mais do que isso. É um sentimento transformado em atitude, transmitido de forma sutil, delicada e, por vezes, silenciosamente, pelo povo japonês. Sem alarde, com muita discrição mas com muito sentimento. Segundo Christel, esse comportamento, essa prática vem sendo passada de gerações em gerações e estão profundamente enraizadas na sociedade. A nível de consciência coletiva ela cita um exemplo: se você perder uma carteira em Tóquio, quem encontrá-la vai levá-la à Polícia para que você a receba de volta, inclusive com todo dinheiro. No ano passado uma pessoa encontrou um pacote contendo 3 bilhões de ienes e isso foi todo entregue à Polícia.
35-Wagasa
Estes guardas chuvas são feitos de madeira de bambu e papel washi , um tipo de papel feito à mão , moldagem de mão que é delicado , mas muito forte e durável. A produção destes Wagasa começou na era de Kamakura e foi durante o período Edo tornou-se popular. O papel é impermeável e este tipo de textura entrou no Japão pela Coréia durante o período Asuka . Primeiro estava presente em cerimônias budistas , e foi durante o período Heinan as técnicas de processamento foram aperfeiçoados .
Ao longo do tempo o pigmento e cera começou a ser aplicada à superfície do papel . Um comerciante japonês chamado Sukezaemon Luzon, bastante rico, trouxe um guarda-chuva para as suas viagens para as Filipinas e que ajudou a popularizar o assunto. Samurais , gueixas e nobres começaram a levá-los embora com o advento da indústria Wagasa guarda-chuva ocidental moderna foi perdendo terreno e hoje é uma arte muito raro. Faça um desses guarda-chuvas leva mais de 100 passos e um de muito boa qualidade pode levar meses para ser concluído.
O trabalho é feito à mão , sem polpas e fibras e untada com óleos vegetais para se tornar impermeável , o bambu é cortado em forma de palitos de seca, e são ligados uns aos outros antes de bater -los no papel . Isso faz com que o guarda-chuva é forte, mas você deve ter cuidado ao armazenar . No durar uma vida que você tem que cuidar de um monte . Com esses cuidados , você pode ter cerca de 20 anos . O Wagasa que não são à prova d'água durar mais tempo. Só não pense que eu não usá-lo vai lhe dar mais tempo, não, continue momento controverso novo e fechado . Você deve abri-lo, secá-la cuidadosamente com uma toalha se molhar e armazenado em um lugar ventilado.
36-Tonkatsu
Tonkatsu (豚カツ) é um dos pratos tradicionais japoneses. É o lombo de porco empanado e frito em óleo bem quente. Apesar de parecido com um bife à milanesa, o tonkatsu é um pouco diferente. O lombo é cortado em fatias grossas, em torno de 2,5 a 3 cm, e a sua casca não usa farinha de rosca, mas sim, pão ralado em flocos. Já existe o Panko no mercado, que facilita esta etapa da preparação. A crocância da fritura é incomparável.